São outros os outros infernos
A tortura a torturar o inimigo...
Exorcizo-me dos demônios internos
E o silencio é meu abrigo.
Sartre me olha incomodado
E não olha a barata escondida
Andando no teto do sobrado.
Meu eu que sabe minha ferida.
Mais um dilúvio amigável,
Amigos muitos e moucos
Para mim já sou agradável,
Satisfaçam-se vós poucos
Eu serei sempre amável
Quais de nós seremos loucos?
Walterbrios
22 de abril de 2006
terça-feira, maio 02, 2006
DESTROÇOS DA ILUSÃO
Eu penso estar sozinho
Quando não estou acompanhado
Mas quando desacompanhado, penso em Deus.
Quantos pensam em Deus, acompanhados, ou não.
É um nado pelo universo e um arrastar-se pelo chão,
Onde desalentos, tormentos, dissabores
São ferramentas do caminho.
Nem sempre agente sabe aonde levam esses fatores.
Eu vi as paixões desmoronarem, porque são paixões
E vi corações destroçados, por causa de paixões,
Mas nunca vi a ilusão se sobrepor à razão no momento final,
Que afinal, é o começo do recomeço,
O final da utopia e o nascer do sonho,
A carne se transveste com outra pele
E os ossos sustentam outra carne
E nunca a ilusão alimentou a massa
Só os adereços, que a turba impele
Pensar no futuro é parar pra pensar,
Parar de fazer e dar um tiro no escuro.
WalterBRios
2/5/2006
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