quinta-feira, janeiro 25, 2007

















AMOR X RELACIONAMENTO
RAJNEESH




A palavra "amor" pode ter dois significados absolutamente diferentes e diametralmente opostos.Um significado é amor como um "estado de ser"; o outro é amor como "relacionamento".Quando o amor é um "relacionamento, existem expectativas , exigências e frustrações; ele é uma espécie de cativeiro mútuo, onde ambos os parceiros são os carcereiros.O relacionamento como tal, real ou imaginário, é uma espécie de escravidão psicológica muito sutil. E você não pode escravizar ninguém sem se tornar você próprio um escravo. E esta é uma das razões de muitos casais viverem em um estado de tristeza ,de sofrimento silencioso, sem alegria.O amor como "um estado de ser" é coisa completamente diferente.Neste caso o amor é como a flagrância de uma flor. Significa que você está simplesmente amando, que não estará criando um relacionamento a partir disso.Ele não exige que você seja de uma determinada maneira, que se comporte de uma determinada maneira, que aja de uma determinada maneira.Ele simplesmente compartilha, sem exigir qualquer coisa em troca. O próprio compartilhar é a recompensa.Quanto maior for esse amor, menor a possibilidade de qualquer exigência, dominação, expectativa ou frustração.Quando o amor é essa flagrância, ele tem uma extraordinária beleza, é algo muito superior a nós, ele é algo divino.***Saiba sempre aproveitar o maximodeste doce perfume!

segunda-feira, janeiro 15, 2007





LINHAS TORTAS, MAS LINHAS VIVAS



Se minhas verdades apontassem saídas somente,
Eu seria como um rato fugidio e medroso,
Não adentraria nas sendas do meu íntimo, seria um demente.
Como poderia esconder minhas rugas para mim mesmo
E ao espelho dar um sorriso covarde pra disfarçar as mazelas,
Se o espelho ri voltado para o ermo.
Casas e casas de angústia existem, ruas de solidão e querelas.
Mas minha mente trafega em ruelas, becos e avenidas,
Nelas procuro a verdade e em mim talvez a encontre ansiosa,
Esse é o trajeto mesmo que lamente e chore por vidas e vidas.
Às vezes por tanta luz não se enxerga o óbvio diante do nariz
Então é chegado o momento de fechar os olhos e escutar o que o coração diz
Mas um rato foge do dia e brinca no escuro
Eu fui infeliz, mas ri quando quis.
E hoje o que sou, e agora o que procuro?
Será que ansioso serei feliz?


WalterBRios9/1/2007

QUEM É NORMAL?


QUEM É NORMAL?


O que há demais nos amigos, normalidade,
Então porque procuram a cara metade?
Ah sociedade tão normal...
Tem olhos de loucura,
Visão de santidade e escolhas de mal,
Por dentro uma angustiante procura.

O que faz a pupila brilhante e a íris faiscante,
Oferece acaso respostas a todos os questionamentos,
Ou o avesso e às vezes em um instante?

Que louco prefere o pior que não é pouco
Procura uma parede de dúvidas e dá um soco?
Há normais sim, mas louco é louco não burro.
Seja louco, mas não dê em ponta de faca um murro.

É preciso lavar a cara e conservar a vergonha na alma
Paciência com os amigos, serenidade e calma.

Quem não quer ombro? A alegria é estar presente.
Quem não quer colo e aceita sorridente?
Sorrir fora de hora, mas seja um sorriso profundo,
Abraçar alguém como se abraçasse o mundo.
Porque o mundo chora pela piedade que não existe
Nos amigos chatos e na infância triste.

Hoje apenas amigos não loucos normais,
Apenas amigos nada mais,
Pois saberás quem és pelos amigos com quem estás.

WalterBRios, quinta-feira, 4 de janeiro de 2007