O sol da tua presença iluminada
Não foi sempre o sol que esteve aqui
Eu rezava para que chegasse a alvorada
Rezava para que voltasse o brilho
Que a noite havia me roubado daqui
Sabia que a melancolia noturna não durava
Mas contava os minutos para o novo dia
Enquanto havia noite tudo se calava
Apenas o eco breve da alegria.
Mas, compreendi o sol e sua ausência noturna,
Compreendi que além das nuvens cinzentas
Além da agonia e dor de qualquer treva soturna
Ainda brilha por sobre minhas horas lentas.
Meus fragmentos de voz perdidos
Ecoam em busca de tua alma
E só me dizem os pensamentos contidos
Minha súplica e fragmento de calma.
Agora tenho gestos imprecisos e a tez pálida
Eu tenho ainda tudo que não queria ter
Mas tenho dentro de mim uma esperança cálida
Esta é que acalma a longa espera do meu ser.
Mas os ecos no silêncio perdido
Atravessam véus do firmamento obscuro
Minhas idéias calam e minhas preces falam
Há sempre o reflexo de quem houvera partido
Espero o brilho que meus olhos reflitam.
Walterbrios
19 de abril de 2006
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